domingo, 6 de abril de 2008

Poder

O poder é um assunto realmente interessante. A maioria das pessoas aspiram por ele de alguma forma.
Segundo a natureza humana, sempre procuramos exercer poder sobre as pessoas, mesmo quando pensamos que algumas das nossas crenças e ações são desprovidas de benefício próprio, dedicadas ao próximo.

Mas, neste momento, o assunto será avaliado de um ângulo muito particular: O fim do poder.

Quem o exerce precisa ter em mente uma coisa: O exercício do poder é diretamente ligado à responsabilidade sobre outros. Ou seja, os seguidores geralmente depositam no líder parte de suas crenças, seus propósitos e sonhos e, algumas vezes, a própria vida.

Porém todas as pessoas que desejam trabalhar com o exercício do poder, ou seja, falo de políticos, clérigos, ditadores, jornalistas, casais que decidem ter filhos, entre outros, invariavelmente confundem suas crenças com a vontade dos outros em alguns momentos. Chamamos isto de “Subir à cabeça”.

O poder não é uma ferramenta. Pode até ser analisado dessa forma, mas sua face verdadeira é o exercício e este, um dia, chega ao fim. Ele é passageiro o exercício de alguém termina com o início do exercício de outra pessoa. Assim como a lança de um soldado ele passa de mão em mão, e é o portador da lança, assim como o portador do poder, quem decide para onde ela será apontada.

Digo isso pois outro dia ouvi alguém do RH de uma empresa dizer que está cada vez mais difícil identificar pessoas que possuam as tantas características necessárias para tornar-se um bom gestor e ainda ser justo o suficiente para que os subordinados fiquem satisfeitos com a situação de comando.

Isso me fez lembrar que, de certa forma, todos somos gestores em alguns momentos e é necessário bom senso para saber que toda ação resulta numa reação contrária de mesma intensidade. E este fato, que já foi comprovado por todas as ciências existentes, é constantemente esquecido por algumas pessoas que assumem cargos de gestão cedo demais, antes de compreender que o orgulho próprio deve ser guardado para si para benefício de todos os subordinados.

Aos RHs do mundo, vocês possuem sim um trabalho bastante complexo, mas existe um ditado russo que diz: "Os poderosos vem e vão. A única coisa que permanece é a eterna busca pelo poder”.

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