People to the Power
Esta postagem refere-se ao texto "Power to the People", que deve, preferencialmente, ser lido primeiro.
Opinião de Gestor:
Já que estamos falando em funções matemáticas, capacidade de decisão + bom senso + humildade (saber que ainda tem muito a aprender) são características preciosas, mas raramente são equilibradas em um profissional novo.
Estou separando nesta análise a capacidade de decisão do bom senso, que a princípio fazem parte um do outro, por um motivo curioso.
Se voce tirar de um processo de decisão toda a lógica, aqui representada pelo termo "bom senso", sobrarão a proatividade, ou seja a intenção de decidir, o medo de decidir e a intuição.
Para decidir algo, voce precisa ter os dados lógicos, a intenção de decidir e muitas vezes, quando os dados lógicos não são suficientes ou não há tempo para consegui-los, uma boa dose de intuição e coragem para assumir os resultados.
Quando a decisão é gerada apenas pelo bom senso, ou seja, é clara o suficiente para não haver dúvidas sobre qual caminho seguir, qualquer um toma a decisão certa!(mal dá para considerar isto uma decisão). O problema é quando voce precisa dos outros ingredientes que aqui chamaremos de "capacidade de decisão" e a "humildade" que é o nível de consiência do erro e de suas consequencias.
Separando os 3 itens podemos analisar
Funcionario novo tipo A:
75% capacidade de decisão
20% bom senso.
5% humildade.
Atirado, razoavelmente racional e pouco consequente.
Funcionario novo tipo B:
5% capacidade de decisão
20% bom senso.
75% humildade.
Razoavelmente racional mas "amarrado". Com medo de decidir. Só age com absoluta certeza.
Prefiro contratar o tipo "A". (alguns gestores preferem o tipo "B")
A pesar do funcionário tipo "A" aumentar o nível de risco, podendo marcar alguns "gols contra" no início, além de ser, às vezes, mais difícil de conviver, na minha opinião sua capacidade de decisão é mais fácil de se regular, adicionando regras.
Quanto à humildade, que normalmente as faculdades e a idade providenciam que venham práticamente zeradas, a experiência, também conhecida como "conjunto de bordoadas do dia a dia", se encarrega de melhorar.
No entanto, a capacidade de decisão é uma característica que vem de berço. É muito difícil tentar aumentar a capacidade de decisão de quem não a tem. Além disto, no caso "B" as "bordoadas do dia a dia" ainda por cima trabalharão contra, deixando-o mais medroso e com menos capacidade de decidir.
No entanto, valem algumas reflexões:
1) Qual é a "mistura" ideal?
2) Como atingi-la?
Para voce delegar "power" to the new "people", voce precisa ter uma noção muito clara deste ponto de equilíbrio.
Claro que, em linhas gerais, você não aceitará um grande desequilíbrio, mas o ponto ideal varia muito em função do próprio gestor e, principalmente, do perfil da empresa.
Particularmente gosto de algo do tipo:
Caso "C" - Equilibrado.
30% capacidade de decisão (proatividade + intuição + coragem)
45% bom senso. (logica pura)
25% de humildade.
É um perfil racional (45% de bom senso), seguro, mas meio "metidinho".
Caso "D" - Seguro.
Curiosamente já percebi que isto também funciona:
30% capacidade de decisão
25% bom senso.
45% de humildade.
Não tem tanta capacidade lógica mas compensa isto estudando tudo bem a fundo e tendo mais conhecimento que a média para ganhar segurança e tomar suas decisões.
Para não tornar o texto mais quilométrico do que já está deixo para voce que está lendo, pensar a parte 2.
Seja voce o gestor ou o candidato novo.
Qual seria sua receita ideal? (Caso "E")
% capacidade de decisão?
% bom senso?
% de humildade?
Como partir dos casos "A" e "B" para chegar no "C" ou "D" ou no seu caso "E"?
Que tipo de treinamento para o funcionário e postura do gestor leva a esta migração?
Quais características podemos mexer e quais são traços de personalidade?
Abraços,
Eilor A Marigo
Opinião de Gestor:
Já que estamos falando em funções matemáticas, capacidade de decisão + bom senso + humildade (saber que ainda tem muito a aprender) são características preciosas, mas raramente são equilibradas em um profissional novo.
Estou separando nesta análise a capacidade de decisão do bom senso, que a princípio fazem parte um do outro, por um motivo curioso.
Se voce tirar de um processo de decisão toda a lógica, aqui representada pelo termo "bom senso", sobrarão a proatividade, ou seja a intenção de decidir, o medo de decidir e a intuição.
Para decidir algo, voce precisa ter os dados lógicos, a intenção de decidir e muitas vezes, quando os dados lógicos não são suficientes ou não há tempo para consegui-los, uma boa dose de intuição e coragem para assumir os resultados.
Quando a decisão é gerada apenas pelo bom senso, ou seja, é clara o suficiente para não haver dúvidas sobre qual caminho seguir, qualquer um toma a decisão certa!(mal dá para considerar isto uma decisão). O problema é quando voce precisa dos outros ingredientes que aqui chamaremos de "capacidade de decisão" e a "humildade" que é o nível de consiência do erro e de suas consequencias.
Separando os 3 itens podemos analisar
Funcionario novo tipo A:
75% capacidade de decisão
20% bom senso.
5% humildade.
Atirado, razoavelmente racional e pouco consequente.
Funcionario novo tipo B:
5% capacidade de decisão
20% bom senso.
75% humildade.
Razoavelmente racional mas "amarrado". Com medo de decidir. Só age com absoluta certeza.
Prefiro contratar o tipo "A". (alguns gestores preferem o tipo "B")
A pesar do funcionário tipo "A" aumentar o nível de risco, podendo marcar alguns "gols contra" no início, além de ser, às vezes, mais difícil de conviver, na minha opinião sua capacidade de decisão é mais fácil de se regular, adicionando regras.
Quanto à humildade, que normalmente as faculdades e a idade providenciam que venham práticamente zeradas, a experiência, também conhecida como "conjunto de bordoadas do dia a dia", se encarrega de melhorar.
No entanto, a capacidade de decisão é uma característica que vem de berço. É muito difícil tentar aumentar a capacidade de decisão de quem não a tem. Além disto, no caso "B" as "bordoadas do dia a dia" ainda por cima trabalharão contra, deixando-o mais medroso e com menos capacidade de decidir.
No entanto, valem algumas reflexões:
1) Qual é a "mistura" ideal?
2) Como atingi-la?
Para voce delegar "power" to the new "people", voce precisa ter uma noção muito clara deste ponto de equilíbrio.
Claro que, em linhas gerais, você não aceitará um grande desequilíbrio, mas o ponto ideal varia muito em função do próprio gestor e, principalmente, do perfil da empresa.
Particularmente gosto de algo do tipo:
Caso "C" - Equilibrado.
30% capacidade de decisão (proatividade + intuição + coragem)
45% bom senso. (logica pura)
25% de humildade.
É um perfil racional (45% de bom senso), seguro, mas meio "metidinho".
Caso "D" - Seguro.
Curiosamente já percebi que isto também funciona:
30% capacidade de decisão
25% bom senso.
45% de humildade.
Não tem tanta capacidade lógica mas compensa isto estudando tudo bem a fundo e tendo mais conhecimento que a média para ganhar segurança e tomar suas decisões.
Para não tornar o texto mais quilométrico do que já está deixo para voce que está lendo, pensar a parte 2.
Seja voce o gestor ou o candidato novo.
Qual seria sua receita ideal? (Caso "E")
% capacidade de decisão?
% bom senso?
% de humildade?
Como partir dos casos "A" e "B" para chegar no "C" ou "D" ou no seu caso "E"?
Que tipo de treinamento para o funcionário e postura do gestor leva a esta migração?
Quais características podemos mexer e quais são traços de personalidade?
Abraços,
Eilor A Marigo
Marcadores: bom senso, capacidade de decidir, decisão, experiência, funcionario, humildade, novo
2 Comentários:
Este comentário foi removido pelo autor.
Procurando o equilíbrio aos 50 anos, meu velho?! Rs!
Concordo em privilegiar o perfil pró-ativo no início da carreira. Se for investido um bom coach neste caso são inegáveis os benefícios tanto para a empresa quanto para o profissional.
Mas o negócio é chegar no "tal do equilíbrio" para evitar os problemas apontados na texto "O Ovo".
Penso eu!
Abraços!
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