O Currículo
Mais do que uma chave importante para conseguir uma entrevista, o currículo é uma ferramenta muito interessante de auto-gestão.
Não é de hoje que recebo ligações de colegas que buscam novos empregos pedindo meu currículo para usar como modelo para “dar uma arrumada no meu, pois surgiu uma oportunidade legal”.
Geralmente essas pessoas coletam os currículos dos amigos mais chegados para usar como modelo quando surge uma oportunidade ou quando desejam (ou precisam) de um novo emprego.
Essa prática comum demonstra duas coisas. A primeira é que o “jeitinho brasileiro” é, disparado, o meio mais comum de gerenciar o currículo. O pensamento é o seguinte:
“Vou dar uma olhada no currículo do pessoal para garantir que o meu está nos modelos que o mercado pede e, se necessário, florear um pouco as coisas”.
Apesar de comum, esta prática não é muito saudável.
Costumo encarar meu currículo de forma um pouco diferente, e tem dado bastante certo.
Primeiramente levo comigo para todo lugar um pen drive com alguns arquivos pessoais, profissionais e, dentre eles, meu currículo em português e inglês.
A cada duas semana olho meu currículo por dois motivos: Atualizar algum curso ou atividades profissionais importantes recentemente realizadas, ou uma boa lida no conteúdo para garantir que tenho os pontos principais na cabeça.
Considero essa prática eficaz, pois clareia bastante meus objetivos profissionais de forma regrada e constante, além de me ajudar a recordar os pontos essenciais no momento de uma entrevista de emprego, ou quando me perguntam: “O que exatamente você faz mesmo?”, “Como funciona sua área?” ou “Como você se vê profissionalmente em cinco anos?”. Também busco aprimorar esta resposta no resumo do meu currículo.
Outra prática bacana para mim é NÃO analisar meu currículo quando quero saber como está minha situação em relação ao mercado. O currículo é uma FERRAMENTA de acesso às entrevistas de emprego, e minha percepção sobre ele não obrigatoriamente é real quando comparada com a visão do mercado.
Para saber como anda minha imagem para o mercado, tenho meu currículo cadastrado em, no mínimo, um website de emprego e, no máximo, três, mesmo estando empregado. Assim deixo o mercado me dizer como estou profissionalmente por meio das propostas que chegam por e-mail ou contato telefonico, bem como através das respostas negativas. Nestes casos o ganho é duplo, já que faço questão de saber exatamente qual ponto precisa ser melhorado para concorrer a uma vaga semelhante. Nem todos respondem à pergunta, poucos o fazem na verdade. Mas quando acontece o ganho é enorme!
A percepção que temos sobre nosso status profissional é relativa, deturpada, mas o mercado está aí para apontar a qualquer momento tanto os pontos fracos como os fortes. Esse é para mim o meio mais eficaz de compreender e gerenciar a situação do amadurecimento profissional. Chamo este conceito de "TERMÔMETRO PROFISSIONAL".
Duas boas dicas para iniciar estes exercícios sem se queimar com grandes empresas por conta de um currículo “desregulado” são: enviá-lo para três ou quatro empresas de pequeno ou médio porte do mercado de atuação de seu interesse, mas que estão localizadas em regiões onde não há interesse em atuar. Pode ser em outro estado, por exemplo, mas sem esquecer de suprimir seu endereço! A outra é que, ao receber a resposta sobre uma vaga, agradeça cordialmente e não deixe de perguntar quais pontos foram decisivos para a ela, seja positiva ou negativa.
Importante! Quando na resposta surgirem pontos negativos ou deficiências, não deixe de corrigi-los. Um curso, ou a ajuda dos colegas, podem ser valiosos nessa hora. É a prática de investir no lugar certo.
Quem sabe se mesmo uma dessas empresas aparentemente “desinteressantes” não pode lhe fazer uma proposta realmente tentadora?
Some isto a um bom planejamento de carreira e esteja apto a conquistar excelentes oportunidades no mercado!
Com essas dicas você oferecerá ao mercado o profissional que ele deseja, sem deixar de utilizar informações sobre o profissional que você realmente é, pois é bom lembrar também que credibilidade é o ponto mais importante para uma carreira bem sucedida.
Não é de hoje que recebo ligações de colegas que buscam novos empregos pedindo meu currículo para usar como modelo para “dar uma arrumada no meu, pois surgiu uma oportunidade legal”.
Geralmente essas pessoas coletam os currículos dos amigos mais chegados para usar como modelo quando surge uma oportunidade ou quando desejam (ou precisam) de um novo emprego.
Essa prática comum demonstra duas coisas. A primeira é que o “jeitinho brasileiro” é, disparado, o meio mais comum de gerenciar o currículo. O pensamento é o seguinte:
“Vou dar uma olhada no currículo do pessoal para garantir que o meu está nos modelos que o mercado pede e, se necessário, florear um pouco as coisas”.
Apesar de comum, esta prática não é muito saudável.
Costumo encarar meu currículo de forma um pouco diferente, e tem dado bastante certo.
Primeiramente levo comigo para todo lugar um pen drive com alguns arquivos pessoais, profissionais e, dentre eles, meu currículo em português e inglês.
A cada duas semana olho meu currículo por dois motivos: Atualizar algum curso ou atividades profissionais importantes recentemente realizadas, ou uma boa lida no conteúdo para garantir que tenho os pontos principais na cabeça.
Considero essa prática eficaz, pois clareia bastante meus objetivos profissionais de forma regrada e constante, além de me ajudar a recordar os pontos essenciais no momento de uma entrevista de emprego, ou quando me perguntam: “O que exatamente você faz mesmo?”, “Como funciona sua área?” ou “Como você se vê profissionalmente em cinco anos?”. Também busco aprimorar esta resposta no resumo do meu currículo.
Outra prática bacana para mim é NÃO analisar meu currículo quando quero saber como está minha situação em relação ao mercado. O currículo é uma FERRAMENTA de acesso às entrevistas de emprego, e minha percepção sobre ele não obrigatoriamente é real quando comparada com a visão do mercado.
Para saber como anda minha imagem para o mercado, tenho meu currículo cadastrado em, no mínimo, um website de emprego e, no máximo, três, mesmo estando empregado. Assim deixo o mercado me dizer como estou profissionalmente por meio das propostas que chegam por e-mail ou contato telefonico, bem como através das respostas negativas. Nestes casos o ganho é duplo, já que faço questão de saber exatamente qual ponto precisa ser melhorado para concorrer a uma vaga semelhante. Nem todos respondem à pergunta, poucos o fazem na verdade. Mas quando acontece o ganho é enorme!
A percepção que temos sobre nosso status profissional é relativa, deturpada, mas o mercado está aí para apontar a qualquer momento tanto os pontos fracos como os fortes. Esse é para mim o meio mais eficaz de compreender e gerenciar a situação do amadurecimento profissional. Chamo este conceito de "TERMÔMETRO PROFISSIONAL".
Duas boas dicas para iniciar estes exercícios sem se queimar com grandes empresas por conta de um currículo “desregulado” são: enviá-lo para três ou quatro empresas de pequeno ou médio porte do mercado de atuação de seu interesse, mas que estão localizadas em regiões onde não há interesse em atuar. Pode ser em outro estado, por exemplo, mas sem esquecer de suprimir seu endereço! A outra é que, ao receber a resposta sobre uma vaga, agradeça cordialmente e não deixe de perguntar quais pontos foram decisivos para a ela, seja positiva ou negativa.
Importante! Quando na resposta surgirem pontos negativos ou deficiências, não deixe de corrigi-los. Um curso, ou a ajuda dos colegas, podem ser valiosos nessa hora. É a prática de investir no lugar certo.
Quem sabe se mesmo uma dessas empresas aparentemente “desinteressantes” não pode lhe fazer uma proposta realmente tentadora?
Some isto a um bom planejamento de carreira e esteja apto a conquistar excelentes oportunidades no mercado!
Com essas dicas você oferecerá ao mercado o profissional que ele deseja, sem deixar de utilizar informações sobre o profissional que você realmente é, pois é bom lembrar também que credibilidade é o ponto mais importante para uma carreira bem sucedida.
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