Gostar Cedo II
Capitulo 2 - Gostar.
Para quem já leu o primeiro capítulo, coisa que eu recomendo fazer antes de ler este, estávamos discutindo a história de "gostar ou não de acordar cedo".
Foi apresentada uma análise do CEDO. Agora é a vez do GOSTAR.
Claro que este texto se aplica não apenas ao tema mas a todos os "gostares" de nossas vidas.
Todos nós nos consideramos meio vítimas dos nossos gostos.
- Ah! eu iria com vocês sim, mas eu não gosto de ... (preencha aqui com o que você quiser)
Repare que nesta frase, a pessoa está até inclinada a ir. Não parece um contra senso?
Afinal, quem manda nela? Ela mesma ou o "gostar" da qual ela é refém?
Outra coisa interessante, é que gostar ou não gostar independe totalmente da atividade na maioria das vezes. Eu, por exemplo, gosto de vinho e você pode detestar, não gosto de exercícios e você pode ser um atleta. E assim por diante. Não é a atividade que é boa ou ruim, é o seu "gostar" que define isto.
Considerando pessoas organicamente semelhantes desde que nascem, ou seja, aptas a realizar determinada tarefa ou experiência, o que faz uma gostar e outra não gostar daquilo?
Estou escrevendo tudo isto para mostrar que quando nascemos o conceito de "gosto" ainda não está formado. Para você avaliar algo precisa ter experimentado, comparado com outras sensações semelhantes e classificado em "isto é bom" ou "isto não é bom".
Aí é que mora o busílis... (ok, tente a Wikipédia.)
Imagine um pai atleta, surfista por exemplo, numa manhã ensolarada de julho (eu disse JULHO), que pega seu pimpolho de 2 anos e meio de idade, que estava deitadinho no carrinho de bebê sob o guarda sol, devidamente enrolado em 14 camadas de xales e mantas para não pegar um resfriado, portanto exposto a uma temperatura média beirando os 45 graus, como toda mamãe dedicada gosta, a pesar de "lá fora" a temperatura ser de 15, e, de repente, sai peladinho nos braços do papai numa correria desabalada, pendurado no braço esquerdo pois no direito está a prancha , correndo muito, porque lá atrás a mamãe está aos berros, e de repente chuá! Aquela água que deve estar a uns 8 ou 9 graus, exagerando!
O bichinho vem descendo a onda, na ponta da prancha do papai, roxinho, roxinho, e descobrindo que ele consegue berrar tão alto que nem os berros da mamãe ele ouve mais...
Agora eu pergunto. Você arriscaria um palpite?
1) Ele vai ser um surfista famoso para o orgulho do papai.
2) Ele vai ser um sedentário gordinho, formado em matemática teórica e pós graduado em observação da vida de tartarugas terrestres. (marinhas nem pensar... pois ele não GOSTA!)
Pois é... aos 2 anos e meio, o banho frio foi gravado na honrosa categoria de "nem pensar!" lá no âmago do serzinho.
Toda esta conversa, serve apenas para mostrar que gostos, são informações gravadas e não coisas que nascem conosco.
Portanto é possível SIM, mudar gostos e preferências. Afinal, se você é menina, não gostava muito dos meninos aos 6 anos, e se você é menino achava as meninas umas chatas não é?
Ainda acha? ... aos 25? Ops! Que personalidade forte hein?
Bom, mas vamos analisar alguns "gostares".
Tem coisas que você gosta ou não gosta e não te atrapalha em nada. A maioria delas é assim.
Não gosta? Não faz! Tudo bem.
Mas e quando você vê uma mãe de 3 crianças pequenas dizendo: "Odeio ter que levar criança na escola todos os dias!"
Ou alguém que mora em São Paulo dizer: "Não suporto trânsito!"
Ou ainda (vamos ao tema) "Odeio acordar cedo!"
Um grande amigo meu, Eduardo Adrade Reis, que infelizmente não está mais entre nós, me disse, há mais de 35 anos, uma coisa muito interessante:
"Todo problema, sem exceção, tem solução. Pois, se não tiver solução, não é um problema, é um FATO!"
Não faz o maior sentido? Se você não tem como solucionar... desencane!
Se você não quer mudar de emprego, experimente parar de dizer "Não gosto de acordar cedo".
Substitua por "Sabe de uma coisa? Acordar cedo até tem suas vantagens!"
"Dirijo neste transito, por outro lado moro na cidade que tem os melhores restaurantes, mais lazer e as melhores oportunidades"
Risque as palavras "não", "nunca" e "odeio" das frases referentes ao tema.
Comece a achar vantagens.
Às mamães novas, não custa lembrar que algum dia as "crianças" vão mudar para suas próprias casas e você vai ter uma saudade enorme de quando as tinha gritando à sua volta.
Curta o momento!
Você não estará vivendo uma mentira, você estará se adaptando com mais conforto a um FATO que você, pelo menos neste momento, não tem como mudar!
Em resumo, (hipocrisia falar "em resumo" depois de falar tanto), mas, em resumo:
Gostar, na maioria dos casos, mesmo que não em todos, é um sentimento que pode ser alterado por atitudes do seu consciente. Você pode, racionalmente, passar a gostar de algo, ou pelo menos deixar de odiar, desde que se convença que precisa parar de reclamar daquilo.
Tem uma amiga minha que falava: "sou feliz", aí você perguntava: "porque?" ela respondia "porque eu quero! Ser infeliz é muito chato!"
Como passar a gostar? Muito simples: Pare de reclamar e passe a gostar. Just do it!
É muito mais fácil do que parece!
Para quem já leu o primeiro capítulo, coisa que eu recomendo fazer antes de ler este, estávamos discutindo a história de "gostar ou não de acordar cedo".
Foi apresentada uma análise do CEDO. Agora é a vez do GOSTAR.
Claro que este texto se aplica não apenas ao tema mas a todos os "gostares" de nossas vidas.
Todos nós nos consideramos meio vítimas dos nossos gostos.
- Ah! eu iria com vocês sim, mas eu não gosto de ... (preencha aqui com o que você quiser)
Repare que nesta frase, a pessoa está até inclinada a ir. Não parece um contra senso?
Afinal, quem manda nela? Ela mesma ou o "gostar" da qual ela é refém?
Outra coisa interessante, é que gostar ou não gostar independe totalmente da atividade na maioria das vezes. Eu, por exemplo, gosto de vinho e você pode detestar, não gosto de exercícios e você pode ser um atleta. E assim por diante. Não é a atividade que é boa ou ruim, é o seu "gostar" que define isto.
Considerando pessoas organicamente semelhantes desde que nascem, ou seja, aptas a realizar determinada tarefa ou experiência, o que faz uma gostar e outra não gostar daquilo?
Estou escrevendo tudo isto para mostrar que quando nascemos o conceito de "gosto" ainda não está formado. Para você avaliar algo precisa ter experimentado, comparado com outras sensações semelhantes e classificado em "isto é bom" ou "isto não é bom".
Aí é que mora o busílis... (ok, tente a Wikipédia.)
Imagine um pai atleta, surfista por exemplo, numa manhã ensolarada de julho (eu disse JULHO), que pega seu pimpolho de 2 anos e meio de idade, que estava deitadinho no carrinho de bebê sob o guarda sol, devidamente enrolado em 14 camadas de xales e mantas para não pegar um resfriado, portanto exposto a uma temperatura média beirando os 45 graus, como toda mamãe dedicada gosta, a pesar de "lá fora" a temperatura ser de 15, e, de repente, sai peladinho nos braços do papai numa correria desabalada, pendurado no braço esquerdo pois no direito está a prancha , correndo muito, porque lá atrás a mamãe está aos berros, e de repente chuá! Aquela água que deve estar a uns 8 ou 9 graus, exagerando!
O bichinho vem descendo a onda, na ponta da prancha do papai, roxinho, roxinho, e descobrindo que ele consegue berrar tão alto que nem os berros da mamãe ele ouve mais...
Agora eu pergunto. Você arriscaria um palpite?
1) Ele vai ser um surfista famoso para o orgulho do papai.
2) Ele vai ser um sedentário gordinho, formado em matemática teórica e pós graduado em observação da vida de tartarugas terrestres. (marinhas nem pensar... pois ele não GOSTA!)
Pois é... aos 2 anos e meio, o banho frio foi gravado na honrosa categoria de "nem pensar!" lá no âmago do serzinho.
Toda esta conversa, serve apenas para mostrar que gostos, são informações gravadas e não coisas que nascem conosco.
Portanto é possível SIM, mudar gostos e preferências. Afinal, se você é menina, não gostava muito dos meninos aos 6 anos, e se você é menino achava as meninas umas chatas não é?
Ainda acha? ... aos 25? Ops! Que personalidade forte hein?
Bom, mas vamos analisar alguns "gostares".
Tem coisas que você gosta ou não gosta e não te atrapalha em nada. A maioria delas é assim.
Não gosta? Não faz! Tudo bem.
Mas e quando você vê uma mãe de 3 crianças pequenas dizendo: "Odeio ter que levar criança na escola todos os dias!"
Ou alguém que mora em São Paulo dizer: "Não suporto trânsito!"
Ou ainda (vamos ao tema) "Odeio acordar cedo!"
Um grande amigo meu, Eduardo Adrade Reis, que infelizmente não está mais entre nós, me disse, há mais de 35 anos, uma coisa muito interessante:
"Todo problema, sem exceção, tem solução. Pois, se não tiver solução, não é um problema, é um FATO!"
Não faz o maior sentido? Se você não tem como solucionar... desencane!
Se você não quer mudar de emprego, experimente parar de dizer "Não gosto de acordar cedo".
Substitua por "Sabe de uma coisa? Acordar cedo até tem suas vantagens!"
"Dirijo neste transito, por outro lado moro na cidade que tem os melhores restaurantes, mais lazer e as melhores oportunidades"
Risque as palavras "não", "nunca" e "odeio" das frases referentes ao tema.
Comece a achar vantagens.
Às mamães novas, não custa lembrar que algum dia as "crianças" vão mudar para suas próprias casas e você vai ter uma saudade enorme de quando as tinha gritando à sua volta.
Curta o momento!
Você não estará vivendo uma mentira, você estará se adaptando com mais conforto a um FATO que você, pelo menos neste momento, não tem como mudar!
Em resumo, (hipocrisia falar "em resumo" depois de falar tanto), mas, em resumo:
Gostar, na maioria dos casos, mesmo que não em todos, é um sentimento que pode ser alterado por atitudes do seu consciente. Você pode, racionalmente, passar a gostar de algo, ou pelo menos deixar de odiar, desde que se convença que precisa parar de reclamar daquilo.
Tem uma amiga minha que falava: "sou feliz", aí você perguntava: "porque?" ela respondia "porque eu quero! Ser infeliz é muito chato!"
Como passar a gostar? Muito simples: Pare de reclamar e passe a gostar. Just do it!
É muito mais fácil do que parece!
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