Um Passo Largo
Um longo tempo sem escrever no Blog, mas com novidades interessantes!
Saí da Boehringer e encaro agora um desafio bastante instigante e complexo. O desafio de entrar para os negócios da família, pelo menos por uns tempos.
Decidi sair da função de empregado de multinacional para entender um pouco melhor como é a função de gestor de empresas.
Decisão tomada muito cedo? Talvez.
Um passo muito grande? Com certeza.
Mas nada disso foi feito sem muita reflexão.
Assim como vinha publicando no Blog o desenvolvimento constante dos meus planos pessoais e profissionais para o futuro, também tive muito tempo para refletir sobre o que realmente quero e o que precisarei para alcançar meus objetivos.
O exercício de avaliar meus objetivos, entender as necessidades, alinhar o plano profissional, etc., venho realizando quase diariamente, já a mais de 1 ano.
Ao colocar na ponta do lápis, não seria nada fácil alcançar alguns desses objetivos sem correr mais riscos na minha carreira, sem tentar realizar mais esforços ou desenvolver um trabalho mais focado em rentabilidade e na possibilidade de retorno maior sobre o investimento, seja ele em forma de conhecimento ou retorno financeiro mesmo.
Por este motivo iniciei um processo interessante de maturação dessa idéia, aplicando ao meu plano de carreira um pouco mais de risco, em busca de mais possibilidades para alcançar o futuro pretendido.
Foi então que decidi investir uma parcela do meu tempo e desenvolvimento para fazer uma passagem pelos negócios da família. E é aqui onde estou hoje.
Não é fácil entrar de supetão numa empresa que já existe há 30 anos. Isso exige um bocado de atitude e humildade.
Atitude, pois invisto bem mais do que simplesmente meu salário nesse empreendimento. E humildade, pois entro como sócio num negócio que existe sem mim há muito tempo, com pessoas que temem perder, eles sim, seus salários, por conta de um “vassourinha nova” que caiu de pára-quedas no meio de todo mundo.
Neste sentido acredito ter me saído bem na primeira etapa, pois entrei aqui com o objetivo primário de organizar o departamento financeiro. É claro que a expectativa de todos é de que mudanças sejam provocadas e penso nisso como uma excelente oportunidade para fazê-las!
Porém minha postura vem sendo baseada em dois pilares principais: Seriedade e respeito. Seriedade para mostrar que não sou apenas o famoso “filho do dono”, mas alguém que entende que a empresa caminha com ou sem o “filho do dono” e que veio acrescentar dinamismo e força de trabalho, e não abalar estruturas sem motivos.
O respeito, aplico na observação. Observo com profundo cuidado o trabalho que é feito na empresa e colho as expectativas e necessidades das pessoas, antes de alterar qualquer coisa. Para isso, ter lido Sun Tzu vária vezes me ajudou a lembrar que antes de entrar em qualquer batalha é essencial conhecer tanto ao inimigo quanto a si mesmo, avaliar o terreno e a política, conquistar aliados, entender e estar junto da equipe em todos os momentos. E tem dado bastante certo. Implantamos ontem a nova organização financeira, por exemplo, e está bastante alinhada com as necessidades e mudanças que se apresentavam necessárias, não apenas a mim, mas também à pessoa a quem cabia esta organização. A vantagem disso, é que, pessoalmente, ganhei maior controle e entendimento do departamento junto com aliados para executá-lo e, como um todo, ganhamos mais velocidade em decisões que eram bastante morosas. Ainda é cedo para colhermos quaisquer frutos disso, mas, até o momento, a muda parece bem plantada.
Estou perambulando também pelas áreas de vendas, parcerias, marketing, novos negócios e administração. Mas estas ficam para os próximos textos aqui do Blog.
Esse é o princípio dessa nova etapa e, se perguntarem o que sinto com todas essas mudanças, respondo prontamente “Estou muito animado!”.
Um pouco receoso? Sim, não tem como fugir disso também. Mas, com certeza, foi uma das decisões mais pensadas e repensadas que já tomei, então vale à pena confiar nas possibilidades e no meu taco também.
E, parafraseando um empresário de 40 anos que escreveu um texto muito interessante para a revista Harvard Business Review sobre novos empreendimentos: “São 7 horas da manhã. Neste momento estou varrendo o chão do meu escritório, sendo que ontem fui dormir às 2 horas da manhã, ao terminar um orçamento. [...] Tem meses que ganho salário, noutros tenho que devolvê-lo à empresa. [...] Se eu tivesse investido numa empresa aos 25 nos, talvez tivesse mais pique e hoje não estaria tão cansado. [...] Mas a verdade é que, de onde estou, a segunda metade da minha vida profissional aponta um horizonte maravilhoso!”
Saí da Boehringer e encaro agora um desafio bastante instigante e complexo. O desafio de entrar para os negócios da família, pelo menos por uns tempos.
Decidi sair da função de empregado de multinacional para entender um pouco melhor como é a função de gestor de empresas.
Decisão tomada muito cedo? Talvez.
Um passo muito grande? Com certeza.
Mas nada disso foi feito sem muita reflexão.
Assim como vinha publicando no Blog o desenvolvimento constante dos meus planos pessoais e profissionais para o futuro, também tive muito tempo para refletir sobre o que realmente quero e o que precisarei para alcançar meus objetivos.
O exercício de avaliar meus objetivos, entender as necessidades, alinhar o plano profissional, etc., venho realizando quase diariamente, já a mais de 1 ano.
Ao colocar na ponta do lápis, não seria nada fácil alcançar alguns desses objetivos sem correr mais riscos na minha carreira, sem tentar realizar mais esforços ou desenvolver um trabalho mais focado em rentabilidade e na possibilidade de retorno maior sobre o investimento, seja ele em forma de conhecimento ou retorno financeiro mesmo.
Por este motivo iniciei um processo interessante de maturação dessa idéia, aplicando ao meu plano de carreira um pouco mais de risco, em busca de mais possibilidades para alcançar o futuro pretendido.
Foi então que decidi investir uma parcela do meu tempo e desenvolvimento para fazer uma passagem pelos negócios da família. E é aqui onde estou hoje.
Não é fácil entrar de supetão numa empresa que já existe há 30 anos. Isso exige um bocado de atitude e humildade.
Atitude, pois invisto bem mais do que simplesmente meu salário nesse empreendimento. E humildade, pois entro como sócio num negócio que existe sem mim há muito tempo, com pessoas que temem perder, eles sim, seus salários, por conta de um “vassourinha nova” que caiu de pára-quedas no meio de todo mundo.
Neste sentido acredito ter me saído bem na primeira etapa, pois entrei aqui com o objetivo primário de organizar o departamento financeiro. É claro que a expectativa de todos é de que mudanças sejam provocadas e penso nisso como uma excelente oportunidade para fazê-las!
Porém minha postura vem sendo baseada em dois pilares principais: Seriedade e respeito. Seriedade para mostrar que não sou apenas o famoso “filho do dono”, mas alguém que entende que a empresa caminha com ou sem o “filho do dono” e que veio acrescentar dinamismo e força de trabalho, e não abalar estruturas sem motivos.
O respeito, aplico na observação. Observo com profundo cuidado o trabalho que é feito na empresa e colho as expectativas e necessidades das pessoas, antes de alterar qualquer coisa. Para isso, ter lido Sun Tzu vária vezes me ajudou a lembrar que antes de entrar em qualquer batalha é essencial conhecer tanto ao inimigo quanto a si mesmo, avaliar o terreno e a política, conquistar aliados, entender e estar junto da equipe em todos os momentos. E tem dado bastante certo. Implantamos ontem a nova organização financeira, por exemplo, e está bastante alinhada com as necessidades e mudanças que se apresentavam necessárias, não apenas a mim, mas também à pessoa a quem cabia esta organização. A vantagem disso, é que, pessoalmente, ganhei maior controle e entendimento do departamento junto com aliados para executá-lo e, como um todo, ganhamos mais velocidade em decisões que eram bastante morosas. Ainda é cedo para colhermos quaisquer frutos disso, mas, até o momento, a muda parece bem plantada.
Estou perambulando também pelas áreas de vendas, parcerias, marketing, novos negócios e administração. Mas estas ficam para os próximos textos aqui do Blog.
Esse é o princípio dessa nova etapa e, se perguntarem o que sinto com todas essas mudanças, respondo prontamente “Estou muito animado!”.
Um pouco receoso? Sim, não tem como fugir disso também. Mas, com certeza, foi uma das decisões mais pensadas e repensadas que já tomei, então vale à pena confiar nas possibilidades e no meu taco também.
E, parafraseando um empresário de 40 anos que escreveu um texto muito interessante para a revista Harvard Business Review sobre novos empreendimentos: “São 7 horas da manhã. Neste momento estou varrendo o chão do meu escritório, sendo que ontem fui dormir às 2 horas da manhã, ao terminar um orçamento. [...] Tem meses que ganho salário, noutros tenho que devolvê-lo à empresa. [...] Se eu tivesse investido numa empresa aos 25 nos, talvez tivesse mais pique e hoje não estaria tão cansado. [...] Mas a verdade é que, de onde estou, a segunda metade da minha vida profissional aponta um horizonte maravilhoso!”