sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nosso Título.

Este Blog chama-se Gestação de Negócios. Nome dado pelo meu parceiro de blog, o "outro" Eilor.
Uma gestação pressupõe um nascimento.
Pois é, como vocês devem estar acompanhando, pelo menos um novo empresário nasceu.

Esperamos que, com nossos textos, ele e eu consigamos ajudar outros a vir à luz.

Mas, em relação aos 3 textos anteriores a este, vale a pena comentar a visão do outro lado.
No mínimo, porque deve ser uma realidade que se repete à exaustão, mas nem sempre chega ao sucesso. Pai e filho que passam a trabalhar na mesma empresa.

Um passo largo - Um Susto grande!

A pesar de saber, quase com certeza, que em um futuro distante o Eilor iria experimentar ter seu próprio negócio, tive duas surpresas enormes de uma só vez:

- A decisão de abandonar um salário bem substancial como executivo de uma multinacional para assumir uma empresa que, ao contrário do que alguém pode imaginar, estava lutando com dificuldades em um mercado altamente competitivo e sobrevivendo a mais uma crise, foi uma grande surpresa. (tudo bem que neste 30 anos tenhamos sobrevivido a todas as inúmeras crises) Mas poucas pessoas trocam o certo pelo incerto e sabem assumir riscos. Bacana isso!

- A forma absolutamente sensata, pensada, serena e extremamente bem fundamentada com que a decisão foi apresentada. Não vou entrar em detalhes senão acaba o papel no fim desta tela, mas fiquei impressionado.

Muitas pessoas que consultei, eram taxativas em dizer que não daria certo devido ao gênio forte dos dois. Bom já temos 3 meses desmentindo isso. Vamos em frente.

Equilibrando Pratos

Esta imagem que ele criou descreve uma coisa que eu já presenciei inúmeras vezes nestes quase 35 anos de vida profissional.
O ambiente administrativo de uma multinacional é muito, mas muito diferente mesmo do ambiente de uma pequena empresa.
Já vi muitos executivos que resolvem por um ou outro motivo abrir uma pequena empresa e fazem tudo errado. Os parâmetros são outros.
O que numa grande empresa é "verba de marketing", na pequena é resultado de muita conta e quase sempre alguns cortes.
A imagem do equilibrista de pratos é muito boa. Esta fui eu que aprendi.

Conquistadores

Porém este texto é a melhor parte.
O que apareceu para mim de forma mas clara, foi justamente esta forma de enxergar o futuro.
Ah! que efeito fantástico faz sangue novo na empresa!
Nenhuma pequena empresa existe para permanecer pequena. Pelo menos poucas são idealizadas para isto.
A pesar de gostar mito do que faço, e não trocar isto por nada, é muito bom ter um braço jovem puxando o velhinho aqui... Já estou me vendo de cabelo branco e bengala numa prancha de surf...

Bem vindo jovem empresário, muitas felicidades!
E muito obrigado pela confiança e pela força.

Assinado: O Empresário, digamos assim... mais "experiente".

Eilor A. Marigo.
www.twitter.com/Eilor_A_Marigo

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Conquistadores

Atualmente estou lendo o livro 1808, do Laurentino Gomes, que retrata a chegada da família Real de Portugal ao Brasil, bem como sua permanência aqui na terrinha.

Os motivos pelos quais a família Real veio para cá, todos nós vimos nas aulas de história. O sufoco que o reino português passava ao apoiar a Inglaterra, mesmo com o embargo de Napoleão ao país, colocou em perigo o reino de Portugal, que acabou invadido pelos franceses e obrigou a fuga da família Real para o Brasil.

Porém, apesar do assunto do livro ser a vinda da realeza, escrevo aqui sobre uma pequena passagem do livro onde Laurentino Gomes escreve um pouco sobre este que trouxe o domínio da Europa para as mãos da França Revolucionária: Napoleão Bonaparte.

Ainda com 16 anos, estudante do colégio militar, Napoleão Bonaparte já era tenente do exército francês. Ganhou reputação como Republicano e, ainda na escola, estabeleceu ligações com as futuras lideranças revolucionárias.

Aos 24 anos sua participação na Batalha de Toulon fora tão decisiva, bem como suas ações após a batalha, que foi promovido de Capitão a General oito semanas depois. Três anos mais tarde viria a ser comandante do exército na Itália, quando já executava ousadas manobras militares.

Em 1804, ao se autoproclamar imperador dos franceses, Napoleão Bonaparte escreveu ao seu ministro das Relações Exteriores: “Não sou herdeiro de Luís XIV, sou herdeiro de Carlos Magno”, fundador do Sacro Império Romano, que dominou por anos a maior parte do continente europeu.

Napoleão expulsou da Europa muitos reis poderosos, que foram forçados a se refugiarem em outros países e até continentes, como no caso de Dom João VI.

Pode-se dizer que Napoleão não foi apenas o marco do fim do Velho Regime, ele promoveu o fim do Velho Regime. Reis não eram mais reis e impérios passariam a se tornar modelos mais modernos de Estados livres e liberais.

Bom, esse panorama histórico já conhecemos, mas minha provocação aqui é: O que move pessoas como Napoleão Bonaparte?

Não acredito sinceramente, como é dito no livro, que sejam apenas “as pessoas certas, no lugar certo e na hora certa”. Napoleão Bonaparte, assim como Alexandre, o Grande, Átila, o rei dos Hunos, Gengis Khan, Khan (Senhor dos senhores), ou mesmo heróis como William Wallace e vilões como Adolf Hitler, foram muito mais que estrategistas de guerra. Estes homens foram fatores decisivos de mudança em todo o mundo.

Suas conquistas tornaram-se grandes acontecimentos, pois promoveram profundas mudanças na forma de pensar a política, religião, economia, as civilizações, tecnologias, etc.

Eles utilizaram todas as ferramentas existentes, sejam elas bélicas, tecnológicas, políticas, humanas, para atingir o ponto chave de suas ações: Um ideal próprio e, ao mesmo tempo, comum.

Estas pessoas promoveram a unificação do pensamento com seus povos e aliados. Eles convergiram ações e idéias em prol de mudanças necessárias, tendo escolhido, muitas vezes, meios questionáveis e repreensíveis para isto.

Quando comparados, alguns eram movidos por ideais antônimos como, por exemplo, a miséria e humilhação do povo alemão que atiçou Hitler e os ideais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” da já poderosa França de Napoleão.

Deixando de lado o caráter e os resultados das grandes mudanças ocorridas nesses casos, estudei cada um atualmente e extraí cinco conceitos cruciais que movimentaram estes homens que, por sua vez, movimentaram o mundo:

Foco: Acreditam em objetivos fixos, únicos, que os levam por caminhos dos mais diferentes até atingir seus ideais.

Obstinação: Não há no mundo quem faça estes grandes líderes duvidarem de seus objetivos, suas capacidades, bem como de suas escolhas.

Perseverança: Não importa se o caminho é reto, tortuoso, íngreme ou plano, a solução certa a ser seguida é aquela que mais se aproxima do destino final e não pode ser negligenciada em momento algum.

Persuasão: “Não existem grandes conquistadores que não sejam grandes políticos. Um conquistador é um homem cuja cabeça se serve, com feliz habilidade, do braço de outrem” – Voltaire

Preparo: Lord Wellington, que em 1815 derrotou definitivamente Napoleão na Batalha de Waterloo, dizia que, no campo de batalha, Napoleão sozinho valia por 50.000 soldados. O mesmo homem que, com 16 anos, já trabalhava em suas alianças políticas.


Todos estes conceitos juntos, segundo meus estudos e opiniões, podem trazer à tona grandes mudanças em pessoas, empresas, equipes e, principalmente, em líderes bem preparados.

Estão aqui meus objetivos pessoais.
Mãos à obra.