A Entrevista
Aproveitando o assunto do último texto, “O Currículo”, onde tratamos sobre o acesso ao mercado, abordemos agora outro assunto amedrontador para qualquer pessoa: a hora da entrevista de emprego.
É incrível conversar sobre este assunto com colegas de trabalho e amigos, pois descobrimos as mais diferentes formas de resistência e tensão sobre o assunto. Surgem as mais divertidas, e até mesmo bizarras, histórias sobre entrevistas de emprego. Pessoas que saíram correndo na hora H, amigos engasgaram e não conseguiam falar nada, gente já empregada que deixou de ir a uma entrevista para uma vaga incrível por se sentir um traidor.
Este último fator é muito comum. Pessoas que se sentem mal por estarem empregadas e, mesmo assim, continuarem participando de entrevistas de emprego. Isso deriva de diversos motivos, mas o mais comum é o medo de que uma nova oportunidade possa ferir a imagem profissional na empresa atual, fechar portas.
Discordo dessa afirmação pois existem dois motivos principais para participar de uma entrevista: Primeiro se você não está contente com seu emprego atual, seja por conta de um chefe chato, trabalho não reconhecido, desejo de mudar de área de atuação, etc. O segundo é simplesmente por que chegou à você uma proposta tentadora para um cargo melhor que o atual e você não quer perder a boa oportunidade.
No primeiro caso, do descontentamento com o trabalho, nada mais justo que ir atrás de algo que lhe satisfaça profissionalmente. Neste caso a pessoa não deve se culpar de forma alguma, pois estamos falando sobre a gestão de sua própria carreira e o mais importante é perseguir os seus interesses, lembrando que ninguém é insubstituível e que a empresa certamente encontrará alguém que QUER estar no seu lugar.
No segundo caso, do profissional bem empregado com uma proposta melhor a situação costuma ser ainda mais complexa, pois o sentimento de culpa é reforçado pelo vínculo que ele possui com a empresa onde trabalha. Do meu ponto de vista este é um caso onde só a sinceridade pode amenizar a culpa.
É fato que o profissional não deve se sentir culpado por buscar sempre o melhor para a carreira mas, se não for este o caso, abrir o jogo para o gestor pode aliviar as coisas e permitir que as entrevistas ocorram naturalmente, com menos pressão.
Claro que cada um sabe o melhor jeito de abordar o assunto e até mesmo se deve ou não fazê-lo, mas percebo cada vez mais que atender a uma proposta de crescimento profissional, geralmente, não suja a imagem de ninguém.
Passada a fase da culpa, também é importante sabe que 90% dos casos onde uma pessoa não se dá bem numa entrevista de emprego não é culpa de um currículo ruim ou de incompatibilidade com a vaga, mas da falta de preparo para a entrevista.
Lembramos que até o momento da entrevista o currículo do profissional já passou por leituras e releituras e o diagnóstico foi favorável o suficiente para que a empresa se interessasse por entrevistar o candidato.
E é na diferença entre o que foi apresentado no currículo e a realidade do profissional onde mora o perigo. Na hora da entrevista, alguém que enche o currículo de floreios e perfumaria normalmente se dá mal.
O que você diria ao ler sobre uma pessoa com “Facilidade de comunicação e relação interpessoal” que na hora de conversar responde às suas perguntas com engasgos constantes e frases prolixas?
Ou então alguém que se auto-intitula “líder competente ou proativo” e chega atrasado no local da entrevista, além de esquecer o portifólio?
Soa muito arrogante alguém que coloca títulos bonitos apenas no papel. Eles não valem nada para alguém que está acostumado a ler dezenas de currículos por dia, se não forem condizentes com a realidade apresentada na entrevista.
É melhor não ter nada disso escrito no currículo e deixar o entrevistador tirar suas próprias conclusões.
Também existem casos onde o contrário acontece e um excelente líder ou exímio técnico deixam de conquistar uma vaga garantida por não saberem mostrar suas melhores características no momento certo da entrevista.
Podemos resumir a solução para melhorar o desempenho em entrevistas numa única palavra: PREPARO.
Conforme já dito no texto “O Currículo”, apenas a atualização constante da sua imagem profissional e o contato constante com as necessidades apresentadas pelo mercado podem garantir uma boa apresentação durante os processos de busca de emprego.
Vale também dizer que a entrevista é uma técnica a ser aperfeiçoada, então participar periodicamente de entrevistas pode ajudar, e muito, neste momento tão crucial para a carreira.
Para complementar o assunto, ouça o comentário de Max Gehringer entitulado: “Uma boa entrevista de emprego é 10% de improvisação e 90% de preparação”, publicado pela Rádio CBN no dia 29 de outubro. Ele dá uma excelente dica para melhorar sua apresentação nas situações comentadas.
E lembre-se de que os dois fatores fundamentais para o processo de entrevista tanto quanto da formação da imagem profissional são, mais uma vez, o PREPARO e a CREDIBILIDADE e você deve ser capaz de transmitir isso com naturalidade.
É incrível conversar sobre este assunto com colegas de trabalho e amigos, pois descobrimos as mais diferentes formas de resistência e tensão sobre o assunto. Surgem as mais divertidas, e até mesmo bizarras, histórias sobre entrevistas de emprego. Pessoas que saíram correndo na hora H, amigos engasgaram e não conseguiam falar nada, gente já empregada que deixou de ir a uma entrevista para uma vaga incrível por se sentir um traidor.
Este último fator é muito comum. Pessoas que se sentem mal por estarem empregadas e, mesmo assim, continuarem participando de entrevistas de emprego. Isso deriva de diversos motivos, mas o mais comum é o medo de que uma nova oportunidade possa ferir a imagem profissional na empresa atual, fechar portas.
Discordo dessa afirmação pois existem dois motivos principais para participar de uma entrevista: Primeiro se você não está contente com seu emprego atual, seja por conta de um chefe chato, trabalho não reconhecido, desejo de mudar de área de atuação, etc. O segundo é simplesmente por que chegou à você uma proposta tentadora para um cargo melhor que o atual e você não quer perder a boa oportunidade.
No primeiro caso, do descontentamento com o trabalho, nada mais justo que ir atrás de algo que lhe satisfaça profissionalmente. Neste caso a pessoa não deve se culpar de forma alguma, pois estamos falando sobre a gestão de sua própria carreira e o mais importante é perseguir os seus interesses, lembrando que ninguém é insubstituível e que a empresa certamente encontrará alguém que QUER estar no seu lugar.
No segundo caso, do profissional bem empregado com uma proposta melhor a situação costuma ser ainda mais complexa, pois o sentimento de culpa é reforçado pelo vínculo que ele possui com a empresa onde trabalha. Do meu ponto de vista este é um caso onde só a sinceridade pode amenizar a culpa.
É fato que o profissional não deve se sentir culpado por buscar sempre o melhor para a carreira mas, se não for este o caso, abrir o jogo para o gestor pode aliviar as coisas e permitir que as entrevistas ocorram naturalmente, com menos pressão.
Claro que cada um sabe o melhor jeito de abordar o assunto e até mesmo se deve ou não fazê-lo, mas percebo cada vez mais que atender a uma proposta de crescimento profissional, geralmente, não suja a imagem de ninguém.
Passada a fase da culpa, também é importante sabe que 90% dos casos onde uma pessoa não se dá bem numa entrevista de emprego não é culpa de um currículo ruim ou de incompatibilidade com a vaga, mas da falta de preparo para a entrevista.
Lembramos que até o momento da entrevista o currículo do profissional já passou por leituras e releituras e o diagnóstico foi favorável o suficiente para que a empresa se interessasse por entrevistar o candidato.
E é na diferença entre o que foi apresentado no currículo e a realidade do profissional onde mora o perigo. Na hora da entrevista, alguém que enche o currículo de floreios e perfumaria normalmente se dá mal.
O que você diria ao ler sobre uma pessoa com “Facilidade de comunicação e relação interpessoal” que na hora de conversar responde às suas perguntas com engasgos constantes e frases prolixas?
Ou então alguém que se auto-intitula “líder competente ou proativo” e chega atrasado no local da entrevista, além de esquecer o portifólio?
Soa muito arrogante alguém que coloca títulos bonitos apenas no papel. Eles não valem nada para alguém que está acostumado a ler dezenas de currículos por dia, se não forem condizentes com a realidade apresentada na entrevista.
É melhor não ter nada disso escrito no currículo e deixar o entrevistador tirar suas próprias conclusões.
Também existem casos onde o contrário acontece e um excelente líder ou exímio técnico deixam de conquistar uma vaga garantida por não saberem mostrar suas melhores características no momento certo da entrevista.
Podemos resumir a solução para melhorar o desempenho em entrevistas numa única palavra: PREPARO.
Conforme já dito no texto “O Currículo”, apenas a atualização constante da sua imagem profissional e o contato constante com as necessidades apresentadas pelo mercado podem garantir uma boa apresentação durante os processos de busca de emprego.
Vale também dizer que a entrevista é uma técnica a ser aperfeiçoada, então participar periodicamente de entrevistas pode ajudar, e muito, neste momento tão crucial para a carreira.
Para complementar o assunto, ouça o comentário de Max Gehringer entitulado: “Uma boa entrevista de emprego é 10% de improvisação e 90% de preparação”, publicado pela Rádio CBN no dia 29 de outubro. Ele dá uma excelente dica para melhorar sua apresentação nas situações comentadas.
E lembre-se de que os dois fatores fundamentais para o processo de entrevista tanto quanto da formação da imagem profissional são, mais uma vez, o PREPARO e a CREDIBILIDADE e você deve ser capaz de transmitir isso com naturalidade.